Daniella Perez, com apenas 22 anos, já era um dos nomes que mais se destacavam na sua geração de atrizes, na década de 1990. E o destaque de Daniella acontecia graças ao seu talento e carisma. E não por ser filha de Gloria Perez, roteirista já famosa à época por novelas como Barriga de Aluguel, e também pela trama De Corpo e Alma, que seria sua chegada ao horário nobre da TV Globo, em 1992, onde Daniella acabaria ganhando de vez a simpatia do público. A novela que deveria ter sido apenas motivo de comemoração na família Perez, culminou como uma terrível ferida que parece nunca fechar. Escolhido pela própria Gloria como par romântico de Daniella Perez na novela, Guilherme de Pádua também conquistou a audiência. Com tudo que um galã precisa ter, Guilherme parecia ser talhado para o sucesso. Mas no dia 28 de dezembro, Daniella e Guilherme pularam das capas de revistas de celebridades para os jornais policiais. Encontrada sem vida com diversos golpes, numa via deserta na Barra da Tijuca, bairro da capital carioca, o assassinato de Daniella Perez paralisou o país, ainda mais quando se descobriu que Guilherme de Pádua e sua esposa, Paula Thomas, eram os autores daquela crueldade. Com a chegada da série Pacto Brutal, da HBO MAX, o caso, que completa 30 anos em 2022, reacende a curiosidade e a pergunta que parece nunca encontrar resposta: Por que Guilherme de Pádua e Paula Thomaz mataram Daniella Perez? Com Carla Albuquerque e Dr Christian Costa.

Professor Dr. Christian Costa, Ph.D.: Atua na área clínica e criminal há 22 anos. Procura relacionar ciência e prática na compreensão e intervenção de atos violentos, psicopatológicos e criminosos. Tem formação acadêmica em Filosofia e Psicologia (CRP SP 06/73995), com Especialização em Terapia Cognitiva pelo Instituto de Terapia Cognitiva de São Paulo; Aperfeiçoamento em Comportamento Homicida pela Universidade Nacional de La Plata (Argentina) e Mestrado pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo na área de Psiquiatria Forense. Doutor pela PUC de São Paulo (Bolsa CAPES). Foi psicólogo responsável pelo setor de psicologia forense do Presídio da Polícia Militar de São Paulo de 2004 a 2012 e Colaborador do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça de 2006 a 2008. É Diretor do Centro de Estudos do Comportamento Criminal-CECCRIM e Perito Ad Hoc e Assistente Técnico. É consultor e palestrante em eventos científicos em todo o território nacional. É autor do livro “Se o Mal Tivesse um Nome”. Autor da Escala de Avaliação do Grau de Maturidade Criminal (Vetor Editora – em conclusão). Em parceria com o Dr. Kevin Beaver da Faculdade de Criminologia da Universidade Estadual da Flórida, tem artigos publicados no Journal of Criminal Justice. Foi coordenador do curso de Especialização em Psicologia Jurídica das Faculdades Educatie em São Paulo. Suas análises de casos de repercussão nacional podem ser vistas nos programas Anatomia do Crime no canal Investigação Discovery e Amazon Prime e no canal operação policial.

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